Padre António de Andrade |
Padre Jesuíta de grande tenacidade e coragem. De espírito decidido partiu para o Oriente no ano de 1600. Ali apreendeu a pesquisa de paragens nunca até àquela data exploradas pelo Homem. Sendo uma pessoa desta localidade, apostólica, viria a descobrir na sua peregrinação as regiões imensas do Irão, Cataio e Tibete. Foi na capital do Tibete, por volta de 1624 que fundou a sua primeira missão. Nascido em 1580 em Oleiros, faleceu em Goa em 1634. O seu nome ficou ligado à actual Escola Secundária de Oleiros. |
D. João Maria d’Amaral Pimentel |
Nasceu em Oleiros, descendendo de uma conhecida família desta localidade, conservando por isso, sempre uma dedicação à sua terra e suas gentes. Foi Bispo de Angra nos Açores e de Macau. Em 1881, sendo então Bispo de Angra publicou a sua obra “ Memórias da Vila de Oleiros”. Como prova da sua grande fé à sua terra natal, por sua morte ofereceu à Nossa Senhora da Conceição da Paróquia de Oleiros uma Cruz Peitoral e um Fio de Ouro, adorno próprio da sua condição de Bispo. |
Dr. Francisco Nogueira Barata Relvas |
Cognominado de Pai dos pobres – nasceu em Oleiros na segunda metade do séc. XIX. Este homem notável legou ao seu testamenteiro o Senhor João Martins da Silva o encargo de dotar Oleiros com algo de que mais necessitava: um hospital. A sua vontade foi cumprida, sendo pouco depois construído um hospital dotado de todos os requisitos. Esta obra foi construída em 1910 adoptando o nome do doador: Hospital Barata Relvas. |
D. Maria Augusta da Silva |
Nasceu em Oleiros em 1891, vindo a falecer em 1969. D. Maria era afilhada do Sr Dr. Barata Relvas, o qual lhe doou todos os seus bens e a partir dos quais se voltou para os mais desfavorecidos. Para além do bem que fez durante a sua vida, também deixou os seus bens à Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. |
Senhor Augusto Fernandes |
Nasceu na povoação de Vale dos Velhascos (Oleiros) no ano de 1904, falecendo em 1949. Foi Presidente de Câmara Municipal de Oleiros entre os anos de 1940 e 1949, contribuindo com o seu dinamismo para os alvores do desenvolvimento que Oleiros viria a ser dotado. Foi responsável, entre outras, pela eletrificação da vila de Oleiros e pela conclusão da estrada entre Oleiros e Foz do Giraldo. Devido aos efeitos da 2ª Guerra Mundial, as possibilidades de progresso fragilizaram-se, contudo, com o racionamento às populações e toda a panóplia de dificuldades a nível do abastecimento de produtos alimentares, nunca “faltou o pão necessário à alimentação do povo” |
Dr. Francisco Rebelo de Albuquerque |
Nasceu em Castelo Branco em 1881, falecendo em Oleiros a 18 de janeiro de 1957. Foi Presidente da Câmara Municipal de Oleiros entre os anos de 1933 a 1940 e de 1949 a 1955. Foi benemérito da única associação existente em Oleiros naquele tempo: a Sociedade Filarmónica Oleirense. Ofereceu a esta alguns instrumentos musicais com a gravação: oferta de Dr. Rebelo de Albuquerque. |